quarta-feira, 30 de abril de 2008

Visita às Instituições Cáritas Diocesana da Guarda e Nascer















No dia vinte e cinco de Fevereiro, no âmbito de Área de Projecto, nós, os alunos Altina, Ana, Maria, Rita e Ruben, acompanhados pela professora Mª de Lurdes Fonseca, visitámos as Instituições Cáritas Diocesana da Guarda e Nascer, com os objectivos de conhecer o trabalho desenvolvido por estas instituições, compreender o problema da gravidez na adolescência e enriquecer o nosso trabalho que tem como tema “Sexualidade e Saúde”.
Chegámos à Cáritas, por volta das 15 horas e 20 minutos onde fomos recebidos pelo secretário Dr. Paulo Neves e pela Dr. Vera Pragana, psicóloga e directora técnica da Nascer. Tivemos a oportunidade de conhecer a instituição e os seus projectos, através de uma breve apresentação sobre o trabalho desenvolvido e de uma visita guiada pelas instalações.
De seguida, acompanhados pela Dr. Vera Pragana, dirigimo-nos até ao NAS(C)ER - Centro de Apoio à Vida da Cáritas Diocesana da Guarda, instituição que se dedica ao apoio e acolhimento de grávidas, jovens mães e dos seus filhos. Aí tomámos contacto com uma nova realidade, conhecemos as instalações e assistimos também a uma breve apresentação sobre as actividades de Nascer. Demos conta das dificuldades que enfrentam as mães adolescentes e os seus filhos e descobrimos que a grande causa destas gravidezes precoces se devem, na sua maioria, não à falta de informação como pensávamos, mas sim à falta de afecto que estas receberam ao longo da sua vida e que acabam procurando nas relações que lhes dão origem.
Esclarecidas todas as dúvidas terminou a visita e regressámos à escola.
Foi uma tarde diferente em que tomámos consciência de um dos riscos de uma sexualidade descuidada e sem amor: a gravidez na adolescência.

Com os cumprimentos do grupo

Ana Martins

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O Comportamento dos Jovens

O comportamento das raparigas difere do comportamento dos rapazes.
A jovem amadurece, em média, dois anos mais cedo que o rapaz. Esta procura fortificar a sua feminilidade e prolongar os encontros sexuais, procurando um parceiro adequado para poder ter a sua primeira relação sexual.
Os rapazes procuram encontros sexuais com mais ansiedade, tentando mesmo persuadir as raparigas a fazerem sexo com eles.
Os jovens, quer do sexo feminino quer do sexo masculino, normalmente procuram outros da mesma idade para ter e experimentar novas sensações sexuais.
A perda de virgindade continua a ser um marco importante para os jovens. Esta experiência é muito influenciada pela educação e tradição familiar, podendo assim, ser encarada pelos jovens como motivo de orgulho ou de culpa.
No início da sua experiência sexual os jovens procuram apenas envolvimento sexual. Neste tipo de relação testam as suas novas capacidades e reacções frente a sensações desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afectivo complementar e passam a conviver em grupos e também em pares.
É nesta fase que, por vezes, surge nos jovens algum tipo de actividade homossexual como a exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo. Estas actividades são consideradas normais e habituais naqueles em que se estão a adaptar às modificações do corpo e às novas sensações.
Numa época em que os jovens estão rodeados de informação, como a Internet, a televisão e a globalização, estes sentem um apelo sexual cada vez mais frequente e precoce, uma vez que há pouca censura nos meios de comunicação relativamente a este tema e a sexualidade se encontra em toda a parte.
Os jovens falam como adultos e agem como tal, querendo ter os mesmos privilégios. Mas falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o verdadeiro significado do envolvimento sexual. Correm, por isso, sérios riscos como o risco de contrair alguma ou até mesmo várias doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e/ou de terem uma gravidez precoce que acarreta vários riscos para a jovem, uma vez que, o seu corpo ainda não está preparado para ser mãe.
Os comportamentos de riscos por parte dos jovens devem-se à pouca informação qualificada e ao precário respeito por parte de alguns adultos perante as necessidades dos jovens.
Com os cumprimentos do grupo
Ana Martins

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A Sexualidade e o Adolescente

Uma das preocupações que marca a actualidade prende-se, entre outros aspectos, com a contracepção e com a implementação de uma educação sexual que promova o desenvolvimento pessoal e interpessoal enquanto elementos fundamentais na promoção de sujeitos autónomos, capazes de agir com eficácia nos contextos actuais e de desenvolver formas adequadas no futuro. É pois necessário dar aos adolescentes a atenção devida, porque eles precisam de ser respeitadas mesmo que as suas ideias não agradem aos adultos.
Só nos finais do século XIX, com o aparecimento de áreas científicas como a psicanálise de Freud e a antropologia de Margaret Mead é que se altera o antigo conceito de sexualidade, que passa então a ser encarada como parte integrante da vida do ser humano, contribuindo as suas expressões para o equilíbrio pessoal e relacional.
Na Adolescência, etapa de inúmeras transformações biopsicossociais, a sexualidade faz parte do conjunto de transformações que resulta do desenvolvimento sexual e que visa o desenvolvimento da sexualidade. As transformações corporais são vivenciadas de forma diferente pelos rapazes e pelas raparigas, o que origina também formas diferentes de viver a sexualidade. No entanto, só encarando estas alterações com a devida importância no desenvolvimento, os jovens conseguem compreender quão importante é o desenvolvimento psicossocial na construção da sua identidade.
É na Adolescência que se dá o despertar sexual. Esta fase desperta no adolescente o interesse pelo sexo oposto, cujas reacções desconhece e receia.
O interesse sexual coincide com a vontade de namorar e, esse despertar sexual tem surgido cada vez mais cedo.
A responsabilidade por parte dos jovens é muito importante. Assim, ambas as partes têm de ser responsáveis, pois as consequências dos seus actos, atitudes e comportamentos recaem sobre os dois e não apenas sobre um e é importante que o adolescente tenha acesso a informações relativas ao acto sexual e às precauções de forma a evitar gravidezes indesejadas e prevenir a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.
Com os cumprimentos do grupo
Rita Moreira

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Adolescência

A Adolescência é um período exaltante que, na nossa civilização, tem uma duração de oito a nove anos ou mais. É a transição entre a infância e a idade adulta, no decurso da qual se situa a puberdade.
É importante não reduzir a Adolescência, em caso algum, apenas às mudanças corporais, para evitar que tal aconteça é necessário diferenciá-la da puberdade.
Puberdade deriva da palavra latina pubescere que significa tornar-se peluda. É um fenómeno biológico, em que há uma sequência de acontecimentos, e cuja meta final é a maturação física com capacidade reprodutora.
E a Adolescência provém da palavra latina adolescere que significa crescer. A Adolescência, representando um conjunto de transformações psicológicas de adaptação à puberdade, constitui um fenómeno cultural com características próprias de acordo com a civilização ou a sociedade. A adolescência é, então, uma etapa importante na vida do indivíduo, marcada por uma turbulência causada por modificações físicas para a tentativa de resolução de uma série de problemas psicossociais que caracterizam a passagem da infância para a idade adulta. O início da adolescência tem um limite mais ou menos demarcado porque se sobrepõe ao início da puberdade, mas o seu final é muito variável e, nas últimas décadas, este limite tem vindo a alargar-se com a entrada cada vez mais tardia no mercado de trabalho. A melhoria das condições de nutrição, factores genéticos e climatéricos, a estimulação social e cultural são factores que contribuem para a antecipação da puberdade. A OMS situa a Adolescência entre os 10 e os 19 anos, considerando dois subgrupos: um entre os 10 e os 14 anos denominado de puberdade, em que os aspectos de desenvolvimento físico são evidentes; outro entre os 15 e os 19 anos em que predominam os aspectos do desenvolvimento psicossocial.
Com os cumprimentos do grupo
Rita Moreira